postei minhas resoluções de ano novo no facebook. pensei nas coisas que tenho e nas coisas que ainda não tenho, mas que gostaria muito mesmo de ter. sempre achei que não valia, nessas listas, incluir a cláusula "manter o que já tenho de bom", então pra mim ela está sempre implícita. ou seja. as resoluções de ano novo que faço são, em geral, o que mais eu quero conquistar, além do que já tenho.
e disse lá:
1. defender o mestrado com sucesso
2. continuar fazendo pesquisa depois disso
3. passar na seleção do doutorado
fim. três resoluções, que eu também não sou fã de me frustrar no final do ano que vem lendo uma lista quilométrica de coisas que eu não criei condições para que acontecessem. então estão aí minhas resoluções; resoluções pelas quais tenho trabalhado nos últimos três anos da minha vida; resoluções que criei condições para que aconteçam. não são dadas, porém, mas são minhas três metas.
daí que uma amiga comentou que ué, você só tem resoluções profissionais? hmm. é. acho que sim. ela me deu alguns exemplos de coisas que eu poderia incluir, como viajar mais ou conhecer lugares novos. hmm. não. acho que não. eu viajo com certa frequência que me agrada (e conheço quem ame a vida de viajar muito, mas muito mesmo, a trabalho; só que essa pessoa não sou eu; eu gosto de ter minha casa, de ficar nela, de cuidar, curtir; gosto de ver amigues com regularidade, de conviver com a minha família e com a família do marido. quem diria, euzinha. pois é). conheço bastante lugares e os que estão próximos na lista não serão para o ano que vem. ou quem sabe. mas definitivamete não é uma prioridade que eu os conheça assim, logo.
então me lembrei de que quero começar a aprender árabe. o plano é estar quase fluente ou fluente em cinco anos. acontece que nem mesmo essa é uma resolução. por quê? oras, porque eu já tomei essa decisão, já fucei escolas de idiomas e preços. a matrícula é uma questão de tempo. eu quero, eu me organizei já pra fazer, eu vou fazer. ponto.
por outro lado, as resoluçõezinhas ali em cima estão mais ou menos na mesma vibe, exceto pela seleção do doutorado, que nem projeto eu tenho ainda. ou quase isso, se a ideia contar.
no fim das contas, me parece que eu não tenho exatamente resoluções de ano-novo. o marco do calendário é burocrático, arbitrário. sigo sem ele e já havia tomado estas decisões há tempos. é que elas vão acontecer só em 2013, ao que tudo indica.
por isso prefiro outro nome:
expectativas.
as resoluções são o ano inteiro. para o réveillon eu fico é com a expectativa.
feliz ano novo!